Em 16 anos de Internet, com uma geração de jovens completamente digital, se estabelece uma rede móvel e portátil de pessoas que trocam simultaneamente informações de todos os tipos. Este "canal de ressonância" estimula a cultura, levando informação e universalizando o acesso de baixo custo.
É fato que a Web, por ser um meio prático de disseminação de arquivos e ideias, é temida pela indústria da mídia física e, até mesmo, pelo Governo. A distribuição online de conteúdo, assim como o poder de influência na decisão de votos – seja de governantes ou projetos de lei –, são algumas das ameaças apresentadas pela Era Digital.
Vendo que a Internet pode não ser a melhor das aliadas, alguns ataques foram exibidos durante um dos debates do palco principal da Campus Party Brasil 2011. Especialistas em comunicação, direito e tecnologia discutiram problemas predominantes na rede, formas de ataque por parte do Governo e da indústria fonográfica e, principalmente, métodos de defesa para a Web.
"Já apresentei o mesmo discurso há 3 anos no Fórum Internacional Software Livre e não mudei de opinião. [...] A internet está, sim, sob ataque, o que é extremamente grave para quem defende uma ferramenta de comunicação livre", afirmou Sérgio Amadeu, especialista e professor da Universidade do ABC (UFABC). Para ele, a Internet sofre dois tipos de ataque: o primeiro, com a criação de Ilhas Digitais por grandes empresas, que criam regras próprias de como se deve navegar pela Web; a segunda, contra a neutralidade da rede, príncipio que garante livre acesso a qualquer tipo de informação.
Para Fátima Conti, professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), a questão principal é a liberdade da distribuição de arquivos e ideias. A professora explicou que a lei do copyright, uma das principais inimigas da Internet, impede o desenvolvimento intelectual do indivíduo, alegando a falta de acesso à informação. "Com essa lei, os caras protegidos não são os autores, mas sim as grandes corporações", explicou Fátima, que defendeu firmemente a distribuição online e a queda da mídia física. "Quando inventaram o carro, quem fazia roda de carroça continuou no mercado? Por que com a indústria fonográfica precisa ser diferente?", questionou a especialista.
Já o professor de direito Pedro Nicolleti Mizukami defendeu o 'anonimato na Internet', explicando ser diferente de 'acesso anônimo', já que este último implica em não registrar logs de acesso. O professor também questionou os argumentos usados para as "leis da Web", que incluem bullying, pedofilia, falhas de segurança e pirataria. De acordo com ele, os argumentos não são válidos, a partir do momento que não têm seu início dentro da Internet.
"A Internet foi criada de um esforço coletivo, e não por um homem só. Não podemos deixar que tirem isso de nós", afirmou Sérgio Amadeu. O debate foi encerrado com possíveis soluções para estes atuais problemas, todas podendo ser iniciadas pelos interessados em continuar com a liberdade na Internet, começando pela busca de informações, mobilização dos internautas e participação em discussões referentes ao assunto.
É fato que a Web, por ser um meio prático de disseminação de arquivos e ideias, é temida pela indústria da mídia física e, até mesmo, pelo Governo. A distribuição online de conteúdo, assim como o poder de influência na decisão de votos – seja de governantes ou projetos de lei –, são algumas das ameaças apresentadas pela Era Digital.
Vendo que a Internet pode não ser a melhor das aliadas, alguns ataques foram exibidos durante um dos debates do palco principal da Campus Party Brasil 2011. Especialistas em comunicação, direito e tecnologia discutiram problemas predominantes na rede, formas de ataque por parte do Governo e da indústria fonográfica e, principalmente, métodos de defesa para a Web.
"Já apresentei o mesmo discurso há 3 anos no Fórum Internacional Software Livre e não mudei de opinião. [...] A internet está, sim, sob ataque, o que é extremamente grave para quem defende uma ferramenta de comunicação livre", afirmou Sérgio Amadeu, especialista e professor da Universidade do ABC (UFABC). Para ele, a Internet sofre dois tipos de ataque: o primeiro, com a criação de Ilhas Digitais por grandes empresas, que criam regras próprias de como se deve navegar pela Web; a segunda, contra a neutralidade da rede, príncipio que garante livre acesso a qualquer tipo de informação.
Para Fátima Conti, professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), a questão principal é a liberdade da distribuição de arquivos e ideias. A professora explicou que a lei do copyright, uma das principais inimigas da Internet, impede o desenvolvimento intelectual do indivíduo, alegando a falta de acesso à informação. "Com essa lei, os caras protegidos não são os autores, mas sim as grandes corporações", explicou Fátima, que defendeu firmemente a distribuição online e a queda da mídia física. "Quando inventaram o carro, quem fazia roda de carroça continuou no mercado? Por que com a indústria fonográfica precisa ser diferente?", questionou a especialista.
Já o professor de direito Pedro Nicolleti Mizukami defendeu o 'anonimato na Internet', explicando ser diferente de 'acesso anônimo', já que este último implica em não registrar logs de acesso. O professor também questionou os argumentos usados para as "leis da Web", que incluem bullying, pedofilia, falhas de segurança e pirataria. De acordo com ele, os argumentos não são válidos, a partir do momento que não têm seu início dentro da Internet.
"A Internet foi criada de um esforço coletivo, e não por um homem só. Não podemos deixar que tirem isso de nós", afirmou Sérgio Amadeu. O debate foi encerrado com possíveis soluções para estes atuais problemas, todas podendo ser iniciadas pelos interessados em continuar com a liberdade na Internet, começando pela busca de informações, mobilização dos internautas e participação em discussões referentes ao assunto.
Fonte: OlharDigital









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